segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Noites de Novembro

Às 17, 50, em Lisboa, tínhamos um encontro.
 Tínhamos.
 Um encontro casual de mim contigo
Tu toda acesa de encantos. Extrema.
Sobressalto que ressalta
Ovalada magia em rasto de sol
Quimérica elipse a beijar o mundo
Em  suspenso silêncio, ao rés da noite.
E nesta hora desfalecida, eu sei, fazia-te um altar.
Rojava-me no chão
Pedia, leva-me contigo.
Mas ó triste vida,
Tens matriz de faz de conta
 Minha doce super-Lua. 

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